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28/10/2011

Inspiração: Cupcake












E essa saudade constante de você? Como fazer esse desejo constante de estar com você passar? Não tem jeito, não há mais saída você domininou meu coração, você é como tatuagem não sai de mim de jeito nenhum, e nem quero que saia, eu quero é poder estar com você a cada dia.
Não há nada que eu possa fazer para acabar com essa dor incontrolável que me arrebata quando sou obrigada  a ficar longe de você, doi e muito essa distância, doi esses silêncios em meio a tanto barulho, porque não tem a sua voz, doí essa solidão, doi ficar sem você..

Camila- Solo Para Ti

27/10/2011

27/10/2011

Hoje encontrei com um amigo que mora aqui perto de casa, viemos conversando na lotação e ele veio ocmigo até o portão de casa, conversa vai conversa vem, ele disse que eu devia ir qualquer quarta-feira de noite na pracinha aqui da minha cidade, beber um pouco, que eu precisava conhecer mais pessoas, sair  mais, que eu não vivo.
Sim eu vivo, de uma forma difirente da maioria das pessoas da minha idade mas vivo, acho que amadureci rápido demais por tudo que já passei, eu não tenho mais vontade de sair para encher a cara.Fazer coisas que eu não me lembrarei depois não faz sentindo para mim, sou antiquada sim, e me orgulho disso.
Eu não sou, não penso, e não ajo iguais aos "jovens", deve ser por isso que eu não tenho paciência com adolescente e pesssoas que parecem que não sairam da adolescência, é bebida, cigarro,sexo, demais e cerebro de menos para o meu gosto.
Sim eu sou antipatica, sou grossa, não forço amizade.
É tão dificil assim entender que eu prefiro ficar na casa da minha namorada, fazendo aparentemente nada, do que sair todo final de semana? Eu prefiro um parque, um livro, um maquina fotográfica,um lanche, a álcool, luzes piscando e música alta?
O que você gosta é seu, o que eu gosto é meu e ponto!

Eu só quero falar, só preciso falar. Falar de tudo, do dia-a-dia e como ele dilascera meu coração com essa distância, falar de tudo o que se passa nesse meu mundo, falar só falar, mesmo que ninguém preste atenção, falar só por falar, para esvaziar a minha mente e limpar alma. 
Eu só quero tirar de dentro de mim essas saudades, essas dores, esvaziar a minha cabeça, para depois enche-la novamente com minhas preucupações  e meus medos sem fundamento, eu só quero por um momento não pensar. Não pensar em nada, passado, presente, futuro, NADA, quero ficar como em um limbo, anestesiada, adormecida, e talvez sonhar, com dias melhores, com um mundo melhor, mas sem ter que acordar e me decpicionar quando abrir meus olhos.
Eu só queria falar, só queria não pensar ...

26/10/2011

O dia que Júpiter encontrou Saturno

Foi a primeira pessoa que viu quando entrou. Tão bonito que ela baixou os olhos, sem querer querendo que ele também a tivesse visto. Deram-lhe um copo de plástico com vodka, gelo e uma casquinha de limão. Ela triturou a casquinha entre os dentes, mexendo o gelo com a ponta do indicador, sem beber. Com a movimentação dos outros, levantando o tempo todo para dançar rocks barulhentos ou afundar nos quartos onde rolavam carreiras e baseados, devagarinho conquistou uma cadeira de junco junto a janela. A noite clara lá fora estendida sobre Henrique Schaumann, a avenida poncho & conga, riu sozinha. Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz. Molhou os lábios na vodka tomando coragem de olhar para ele, um moço queimado de sol e calças brancas com a barra descosturada. Baixou outra vez os olhos, embora morena também, e suspirou soltando os ombros, coluna amoldando-se ao junco da cadeira. Só porque era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso. Sorriu olhando em volta, muito bem, parabéns, aqui estamos.

Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.

Levemente, para não chamar atenção de ninguém, girou o busto sobre a cintura, apoiando o cotovelo direito sobre o peitoril da janela. Debruçou o rosto na palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. para afastá-los, ela levantou a cabeça, e então viu o céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando sem que ela percebesse.

Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha.

E de repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou every dau, every way is getting better and better. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando nos olhos subitamente endurecidos dos moço. As memórias que cada um guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.

-Você gosta de estrelas?
-Gosto. Você também?
-Também. Você está olhando a lua?
-Quase cheia. Em Virgem.
-Amanhã faz conjunção com Júpiter.
-Com Saturno também.
-Isso é bom?
-Eu não sei. Deve ser.
-É sim. Bom encontrar você.
-Também acho.

(Silêncio)

-Você gosta de Júpiter?
-Gosto. Na verdade "desejaria viver em Júpiter onde as almas são puras e a transa é outra".
-Que é isso?
-Um poema de um menino que vai morrer.
-Como é que você sabe?
-Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.

(Silêncio)

-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.

(Silêncio)

-Como é que você sabe?
-O quê?
-Que o menino vai se matar.
-Sei de muitas coisas. Algumas nem aconteceram ainda.
-Eu não sei nada.
-Te ensino a saber, não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.
-Eu só sinto, mas não sei o que sinto. Quando sei, não compreendo.
-Ninguém compreende.
-Às vezes sim. Eu te ensino.
-Difícil, morri em dezembro. Com cinco tiros nas costas. Você também.
-Também, depois saí do corpo. Você já saiu do corpo?

(Silêncio)

-Você tomou alguma coisa?
-O quê?
-Cocaína, morfina, codeína, mescalina, heroína, estenamina, psilocibina, metedrina.
-Não tomei nada. Não tomo mais nada.
-Nem eu. Já tomei tudo.
-Tudo?
-Cogumelos têm parte com o diabo.
-O ópio aperfeiçoa o real
-Agora quero ficar limpa. De corpo, de alma. Não quero sair do corpo.

(Silêncio)

-Acho que estou voltando. Usava saias coloridas, flores nos cabelos.
-Minha trança chegava até a cintura. As pulseiras cobriam os braços.
-Alguma coisa se perdeu.
-Onde fomos? Onde ficamos?
-Alguma coisa se encontrou.
-E aqueles guizos?
-E aquelas fitas?
-O sol já foi embora.
-A estrada escureceu.
-Mas navegamos.
-Sim. Onde está o Norte?
-Localiza o Cruzeiro do Sul. Depois caminha na direção oposta.

(Silêncio)

-Você é de Virgem?
-Sou. E você, de Capricórnio?
-Sou. Eu sabia.
-Eu sabia também.
-Combinamos: terra.
-Sim. Combinamos.

(Silêncio)

-Amanhã vou embora para Paris.
-Amanhã vou embora para Natal.
-Eu te mando um cartão de lá.
-Eu te mando um cartão de lá.
-No meu cartão vai ter uma pedra suspensa sobre o mar.
-No meu não vai ter pedra, só mar. E uma palmeira debruçada.

(Silêncio)

-Vou tomar chá de ayahuasca e ver você egípcia. Parada do meu lado, olhando de perfil.
-Vou tomar chá de datura e ver você tuaregue. Perdido no deserto, ofuscado pelo sol.
-Vamos nos ver?
-No teu chá. No meu chá.

(Silêncio)

-Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
-Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
-Vou te escrever carta e não te mandar.
-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
-Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
-Vou ver Saturno e me lembrar de você.
-Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
-O tempo não existe.
-O tempo existe, sim, e devora.
-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
-Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

(Silêncio)

-Mas não seria natural.
-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
-Natural é encontrar. Natural é perder.
-Linhas paralelas se encontram no infinito.
-O infinito não acaba. O infinito é nunca.
-Ou sempre.

(Silêncio)

-Tudo isso é muito abstrato. Está tocando "Kiss, kiss, kiss". Por que você não me convida para dormirmos juntos.
-Você quer dormir comigo?
-Não.
-Porque não é preciso?
-Porque não é preciso.

(Silêncio)

-Me beija.
-Te beijo.

Foi a última pessoa que viu ao sair. Tão bonita que ele baixou os olhos, sem saber sabendo que ela também o tinha visto. Desceu pelo elevador, a chave do carro na mão. Rodou a chave entre os dedos, depois mordeu leve a ponta metálica, amarga. Os olhos fixos nos andares que passavam, sem prestar atenção nos outros que assoavam narizes ou pingavam colírios. Devagarinho, conquistou o espaço junto à porta. Os ruídos coados de festas e comandos da madrugada nos outros apartamentos, festas pelas frestas, riu sozinho. Ria sozinho quase sempre, um moço queimado de sol, com a barra branca das calças descosturadas, querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz.

Mordeu a unha junto com a chave, lembrando dela, uma moça magra de cabelos lisos junto à janela. Baixou outra vez os olhos, embora magro também. E suspirou soltando os ombros, pés inseguros comprimindo o piso instável do elevador. Só porque era sábado, porque estava indo embora, porque as malas restavam sem fazer e o telefone tocava sem parar. Sorriu olhando em volta.

Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.

Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, apertou os dedos da mão direita na porta aberta do elevador e atravessou o saguão de lado, saindo para a rua. Apoiou-se no poste da esquina, o vento esvoaçando os cabelos, e para evitá-lo ele então levantou a cabeça e viu o céu. Um céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Visto assim parecia não um moço vivendo, mas pintado num óleo de Gregório Gruber, tão nítido estava ressaltado contra o fundo da avenida, e assim estava, mas sem compreender, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco, a moça debruçou-sena janela lá em cima e gritou alguma coisa que ele não chegou a ouvir. Parado longe dela, a moça visível apenas da cintura para cima parecia um fantoche de luva, manipulado por alguém escondido, o moço no poste agitando a cabeça, uma marionete de fios, manipulada por alguém escondido.

De repente um carro freou atrás dele, o rádio gritando "se Deus quiser, um dia acabo voando". Na cabeça dele soaram cinco tiros. De onde estava, não conseguiria ver os olhos da moça. De onde estava, a moça não conseguiria ver os olhos dele. Mas as memórias de cada um eram tantas que ela imediatamente entendeu e aceitou, desaparecendo da janela no exato instante em que ele atravessou a avenida sem olhar para trás.

Chegadas e Partidas.





Eu sou um aeroporto.


Na verdade, todos nós. Que outro lugar, senão um aeroporto, condensa sob o mesmo teto a alegria do encontro e a tristeza da despedida? Vejo pedaços de mim acima das nuvens, em logradouros distantes, em cidades inóspitas. Recebo, também, de todo lugar, pedaços do mundo que, como ímãs, aplicam-se sobre a minha pele e lá ficam para a posteridade, exibidos por onde passo.


Alguns têm a pista embrenhada entre matas, encoberta por nuvens de chuva, radares desligados ou intencionalmente sabotados. Tem gente que tem medo de avião.


Por medo das partidas, tem gente que não deixa ninguém chegar. São aeroportos fechados. No entanto, a gente só percebe o calor do abraço quando sente a dor de respirar o ar frio da solidão. Você brada aos céus toda sorte de impropérios, mas não percebe que vôo nenhum te encontra no radar.


Eu sou um aeroporto. Chegadas e partidas são a única certeza na minha vida. Meus olhos estão virados pro futuro, focados na estrada que se prostra à minha frente. Encontro em mim, com igual facilidade, motivos para persistência ou para desistência. E continuar pra quê? Continuo com a força do que levo pra vida. O saldo positivo disso tudo é a quantidade de aviões que acolho em meus hangares. Pedaços de histórias que conto pra mim mesmo todo dia, enquanto ergo um tímido sorriso quase que instantâneo de realização.


E você, aeroporto em greve, tá esperando o quê, olhando pra cima?


(Avião não pousa em aeroporto fechado)


-Lucas Silveira

19/10/2011

Inspiração: Nail Art

Nail art ou arte na unha vem ganhado cada vez mais adeptas no Brasil, é uma técnica que se usa, pinceis, glitters e outros mateirias para enfeitar a unha, fazendo desenhos de varias formas. Eu adoro, acho mega fofo, mas infelizmente não tenho o dom para fazer essas unhas maravilhosas, que mostrarei para vocês.



18/10/2011


Ela 1: Por que você é tão fechada?
Ela 2: Porque quando nos abrimos as pessoas descobrem como nos machucar.
Ela 1: Se abre comigo eu juro que será diferente.
Ela 2: Eu não caio, eu sei bem como essa historia termina.
Ela 1: Como?
Ela 2: Comigo chorando sozinha por ter dado tudo a alguém que não me deu o minimo.
Ela 1: Comigo vai ser diferente, eu prometo!
Ela 2: Como eu posso ter certeza?
Ela 1: Porque eu já te dei o que eu tenho de mais importante.
Ela 2: Como, você não me deu nada.
Ela 1: Dei sim, eu te dei meu coração.
                                                             {Lolla Salerno}

Inspiração Balões *-*

A minha inspiração hoje é balões, acho que eles fica ótimos em fotos, sejam bexigas, balões em forma de coração, de minei, ou os balões de verdade, só não vale aqueles balões de festa junina que causam acidentes, seja qual for o balão eles são lindos e ficam ainda mais maravilhosos em fotos, sem contar que lembra infância.
Espero que gostem das fotos, eu sou louca para fotografar com balões *-*




Desejo do dia: Shoes' Glitter

Eles são lindos, chamativos e mega-estilosos, capazes de dar um up em qualquer look, eles são um sonho, mas para não ficar parecendo que você esta vestida para um baile de carnaval, use look simples e deixe que o salto chame toda a atenção. Brilhe você também *-*




O tempo passa.

É engraçado como o tempo passa e as coisas mudam, as pessoas mudam, a moda muda, e principalmente VOCÊ muda, seus gosto muda, seus amores mudam, aquela pessoa por quem você foi apaixonada na setima serie, hoje não significa mais nada, é a apenas parte do seu passado. Com o tempo aquela sua banda favorita que você escutava todo o dia é deixada para trás, você troca suas bonecas, seus brinquedos por maquiagem, salto alto e roupas que você acredita que irão tornar adulta.
Com o tempo o seu jeito também muda, e ve o quanto você muitas vezes foi imatura,
aprende que se deve ir pelo o que os outros dizem, e que você parar e escutar seu coração, der espaço a ele, irá descobrir com mais facilidade o que é melhor o que irá te fazer feliz. E depois aprende que ser adulta não te impede de usar seu velho moletom  com tênis, e que a maturidade esta mais ligada a  seu interior do que sua aparencia. Com o passar do tempo você percebe quantas oportunidades de ser feliz você perdeu por medo de arriscar, e que para se chegar a algum lugar você tem que dar o primeiro passo.
Os anos passam e você começa esquecer de algumas pessoas, de momentos e percebe que " as coisas mudam e ficam pra trás, O que era bom hoje não faz mais sentido." E você sente aquela saudade misturada com dor por não poder voltar no tempo e impedir que certas pessoas saissem da sua vida, se sente culpada por não ter aproveitado mais, por ter sido tão criança e ter perdido varias chances pelo seu medo, e por ter dado mais ouvido as pessoas do que ao seu coração, mas depois você se acalma e ve que a culpa não foi só sua, não dependia só de você, e que querendo ou não você era apenas uma criança e principalmente que você não deve se arrepender porque tudo acontece como deve acontecer, mas  você não pode evitar, apenas doi, e sempre vai doer ver pessoas saindo da sua vida, te deixando para trás, seguindo a vida delas sem você.

Namoro perfeito...


Namoro perfeito não é aquele que não tem brigas, não tem ciumes, não tem desentendimentos.Namoro perfeito não é aquele que o casal esta sempre bem, que você nunca machuca a outra  pessoa.Namoro perfeito não é aquele que nunca passou por uma crise. Namoro perfeito é aquele que passou por discussões, crises, no qual o casal ja se machucou, se magoou, é aquele que passando por vários problemas mas resistiu.É aquele que em alguns momentos não estava bem, mas o casal lutou para que desse certo, para que aquele amor crescesse.Namoro perfeito é o namoro é o namoro que soube superar as diferenças, no qual o casal se respeita, as vezes briga sim, mas faz com que cada briga seja um crescimento no relacionamento.
{Lolla Salerno}

17/10/2011


Aproveite bem cada momento, viva como se não houvesse amanhã, aproveite cada chance, você pode não ter a oportunidade de ser feliz novamente!
                                                                                         {Lolla Salerno}